Quinta-feira, 31 de Janeiro de 2013

"Os marxistas e o Papa", por Fernando Calado Rodrigues

Questiono-me muitas vezes sobre qual o papel da Igreja na nossa sociedade. É uma questão, pertinente, que "tem pano para mangas", e que tenciono abordar num próximo post.

 

Por hora: é importante ler e interpretar este artigo escrito por um Padre, jornalista.

 

E...,sim, é indiscutível que a Igreja  está mais perto dos ideais da partilha do que dos denominados ideais "capitalistas", que são tidos, por uns, como responsáveis do subdenvolvimento das Nações, que é, à luz das teorias económicas de desenvolvimento, a consequência (e simultaneamente a causa) da existência de um gap entre ricos e pobres.

Para outros, porém, os ideais "capitalistas" são os responsáveis por, hoje, existir menos miséria e menos gente a passar fome e menos gente a viver abaixo da linha da pobreza.

Visões diferentes, a mesma realidade.

 

 

Voltando à Igreja: temos, na minha opinião, uma Igreja mais próxima dos ideais da partilha. O problema é que muitos dos elementos da Igreja (e não são todos!) além de não estarem autorizados a casar; parece que muitas vezes não conseguem, sequer, casar a teoria, que defendem, com a práctica, que executam. Isto tendo em conta as notícias relativas à Igreja e ao seu Ceo terreno, que dão conta de escândalos e outras "histórias mais". Entre "offshores" e condenações de mordomos, leia por exemplo, aqui, as três perguntas a Gianluigui Nuzzi, jornalista e autor de "Sua Santidade" (Bertrand). Este autor, do livro "que levou o mordomo de Bento XVI a tribunal", defende em entrevista, à “Ideias em Estante”, que "A Igreja tem um papel fundamental".

 

E no meio de tantos "papéis" e entre a alegada frieza de um Papa alemão "bem diferente" de um caloroso Papa polaco, as imagens comparativas vão sendo criadas. Nem sempre de forma justa.

O que fazer?

Comece, por exemplo, por ler este artigo.

 

 

"Os marxistas e o Papa", por Padre Fernando Calado Rodrigues in Correio da Manhã.

 

Leia aqui

 

"Bento XVI continua a insistir num discurso crítico em relação ao capitalismo. Na mensagem do início do ano denunciou o "capitalismo financeiro desregrado", há dias classificou-o como "capitalismo selvagem com o seu culto do lucro, do qual resultaram crises, desigualdades e miséria".

 

publicado por livrosemanias às 13:09
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JUNHO


1 de junho, sábado
17h00. Museu Nacional da Imprensa - Porto
  • «Bibliotecas - Maravilhas de Portugal» (Centro Atlântico) de Libório Manuel Silva 

2 de junho, domingo
15h30. Feira do Livro de Lisboa
  • Sessão de Autógrafos com Flunser PimentelClaudia Ninhos e João Paulo Oliveira e Costa
16h00. Auditório da APEL - Feira do Livro
  • «Marózia, Amante e Assassina de Papas» (Calçada das Letras) de Vasco Resende 
16h30. Feira do Livro de Lisboa
  • Sessão de Autógrafos com José Pacheco Pereira

 

3 de junho, 2f

 

  • «A Evasão» (Porto Editora) de Henderson’s Boys
  • «Coleção Pessoa Breve» (Assírio & Alvim) dirigido por Richard Zenith e Fernando Cabral Martins


5 de junho, 4f

 

19h00. Auditório da APEL - Feira do Livro de Lisboa 

 

  • "Melhor Livro de Economia e Gestão do Ano"



 

6 de junho, 5f

 

18h00. Centro Atlântico, Feira do Livro de Lisboa

 

  • «Bibliotecas - Maravilhas de Portugal» (Centro Atlântico) de Libório Manuel Silva 

 

18h30. Praça Leya, Feira do Livro de Lisboa

 

  • «Hei-de Amar-te Mais» (Leya) de Tiago Salazar, apresentado por Raquela Ochoa e Francisco José Viegas

 

19h00.Bertrand Picoas Plaza
  • «ABC dos Ouvidos, Nariz e Garganta - Um Guia para Pais» (Lidel) de José Saraiva e Carla Amaro


 

7 de junho, 6f

 

18h00. Universidade Lusíada, Auditório 1
  • «Simulação Discreta de Sistemas de Gestão» (Monitor) de José Álvaro Assis Lopes

Outros Lançamentos
  • «Pássaros Amarelos» (Bertrand Editora) de Kevin Powers
  • «A Vida no Céu» (Quetzal) de José Eduardo Agualusa 


 

10 de junho, 2f
  • «Inferno» (Bertrand Editora) de Dan Brown

 

 

11 de junho, 3f

 

18h30. fnac do Chiado - Lisboa

 

  • «Janus 2013 - As Incertezas da Europa», apresentado por Francisco Seixas da Costa


 12 de junho, 4f

 

18h30. Restaurante Cais da Pedra (Santa Apolónia - Lisboa)

 

  • «Ingrediente Secreto 3» (Casa das Letras) de Henrique Sá Pessoa


 13 de junho, 5f

 

18h30. fnac do Chiado - Lisboa

 

  • «Resgate das Famílias e Empresas do Sobreendividamento Crónico» (Sopa de Letras) de João Gil Pedreira


 

14 de junho, 6f

 

18h00. Superior de Ciências Sociais e Politicas da Universidade Técnica de Lisboa
  • Aula Aberta do Executive Master em Psicologia Positiva Aplicada com Miriam Akhtar


17 de junho, 2f
18h00. Biblioteca Municipal Almeida Garrett - Porto
  • «GeneÉtica» (Almedina) de Rui Nunes 
19h00. Livraria Bertrand do Chiado
  • «A Segurança Social é Sustentável» (Bertrand Editora) de Raquel Varela 


 

18 de junho, 3f

 

18h30. Biblioteca Nacional de Portugal (Campo Grande)
  • «A Morte do Diabo» (Caminho) de Eça de Queirós, Jaime Batalha Reis e Augusto Machado, apresentado por Carlos Reis
18h30. Livraria Bertrand Picoas 
  • «Cinerama Peruana» (Quetzal) de Rodrigo Magalhães 


 

19 de junho, 4f

 

18h30. Livraria Almedina Estádio Cidade de Coimbra 
  • «Não Acredite em Tudo o que Pensa» (Tinta da China) de José Soeiro, Miguel Cardina e Nuno Serra
19h00. Anfiteatro II - Universidade de Lisboa
  • «Um Passo da Arte Eterna» (Esfera do Caos) de Wistawa Szymborska


 

20 de junho, 5f

 

18h00. Auditório da VdA (Vieira de Almeida & Associados) - Lisboa
  • «Do Ato Médico ao Problema Jurídico» (Almedina) de Vera Lúcia Raposo
19h00. Fnac do Chiado
  • «Envelhecer Sem Ficar Velho» (Oficina do Livro) de Maria José Costa Felix, apresentado por Helena Sacadura Cabral

21h30. Biblioteca Municipal Rocha Peixoto
  • «Viajar com...Eça de Queiroz» (Opera Omnia) de Laura Castro 



 

21 de junho, 6f

 

17h00. Livrododia
  • «O Passar dos dias» (Vieira da Silva) de Maria João Veiga

18h00. Livraria Almedina Atrium Saldanha
  • «Formação Superior e Desenvolvimento - Estudantes Universitários Africanos em Portugal» (Almedina) de Ana Bénard da Costa e Margarida Limade Faria, apresentado por Maria Antónia Barreto
21h00. Feira do Livro da Vila Literária (Livraria Santiago) - Óbidos
  • «As Armas de Papel» (Temas e Debates) e «Crónicas dos Dias do Lixo» (Temas e Debates) de José Pacheco Pereiraapresentação pelo autor

Outros lançamentos
  • «O Mundo até Ontem» (Temas e Debates) de Jared Diamond 

22 de junho, sábado
18h00. Restaurante Ramon - Vila do Conde 
  • «Cona d'Aço» (QuidNovi) de João Malheiro, apresentado por António Amorim


 

25 de junho, 3f

 

18h30. Convento do Carmo (GNR) - Lisboa
  • «Nuno Álvares Pereira - Uma Homenagem por Cumprir em Lisboa»
18h30. El Corte Inglês de Lisboa - Piso 7
  • «E Agora?» (Clube do Autor) de Pedro Adão e Silva, apresentado por António Costa e Nicolau Santos
18h30. Livraria Leya na Buchholz - Marquês de Pombal
  • «Um Pouco mais de Fé» (Oficina do Livro) de Patricia Costa Diascom Mónica Sintra



 

26 de junho, 4f

 

18h00. Livraria Leya na Latina - Porto
  • «Texas. Uma Aventura no Faroeste» (Caminho) de Ana Saldanha, apresentação por Tito Couto

18h30. Museu de São Roque - Lisboa
  • «Uma Vida Invulgar» (Oficina do Livro) de Maria José Nogueira Pinto

30 de junho, domingo
16h00. fnac C.C. Colombo 
  • «Social Target» (Top Books) de Carolina Afonso e Leticia Borges


Círculo de Leitores
  • «Cartas de Roma» de Padre António Vieira
  • «Sermões do Rosário Maria Rosa Mística II» de Padre António Vieira 
  • «Sermões do Advento, do Natal e da Epifania» de Padre António Vieira 

Descontos Leya
  • «Fúria» (Dom Quixote) de Salman Rushdie
  • «O Cão Amarelo» (Teorema) de Martin Amis
  • «O Pórtico da Glória» (Dom Quixote) de Mário Claudio 
  • «A Viajante» (ASA) de Karla Suaréz
  • «O Último Catão» (Livros D'Hoje) de Matilde Asensi Carratala 
  • «A Oficina do Senhor Saraiva» (Gailivro) de Ana Nobre Gusmão
  • «Angelina Jolie» (Casa das Letras) de Rhona Mercer
  • «Dieta Barriga Zero» (Caderno) de Liz Vaccariello
  • «Uma Viagem com Platão» (Lua de Papel) de Robert Rowland Smith
  • «As Nove Vidas de Dewey» (Caderno) de Vicky Miron
  • «O Meu Primeiro 1 2 3» (Texto) de Disney
  • «A Mãe Vai Sair Esta Noite» (Caminho) de Juliet Pomés Leiz

Livraria Manuel Ferreira

Novidades Dom Quixote
  • «Uma Verdade Incómoda» (Dom Quixote) de John le Carré
  • «A Princesa de Cleves» (Dom Quixote) de Madame de La Fayette
  • «Maldito Seja o Rio do Tempo» (Dom Quixote) de Per Petterson  
  • «Os Antiquários» (Dom Quixote) de Pablo de Santis
  • «Filhos e Amantes» (Dom Quixote) de Dh Lawrence 

Novidades Editoriais
  • «Um Amigo para o Inverno» (Casa das Letras) de José Carlos Barros
  • Manual de Instruções para Sobreviver aos 40, Continuar Sexy, com Alguma Vida Sexual e Não Parecer uma Lontra» (Cego Surdo e Mudo) de Rita Barata Silvério
  • «A Zanga das Letras Comadres» (Opera Omnia) de Carlos Nuno Granja e Raquel Costa
  • «Desamor» (Oficina do Livro) de Ricardo Martins Pereira
  • «As Receitas Escolhidas» (Verbo) de Maria de Lourdes Modesto
  • «O Estrangulador de Cater Street» (ASA) de Anne Perry
  • «100 Perguntas e Respostas sobre Álcool, Drogas e Tabaco» (Pactor) de Vânia Weissberg
  • «Dilema da Confiança» (Edições Sílabo) de Paulo Finuras
  • «Guerra Mundial Z» (1001 Mundos) de Max Brooks

Novidades Paulinas Editora
  • «A Primeira Geração Incrédula» de Armando Matteo 
  • «Igreja, que dizes de Ti mesma?» de Manuel Madureira Dias
  • «A Grande Recusa» de Roberto Rusconi
  • «Sugestões que Movem à Santidade» de Marco Luís
  • «O Pobre de Nazaré» de Ignacio Larrañaga
  • «Ir à Igreja, Pertencer à Igreja, ser Igreja» de Lucy Wainewright





CONFERÊNCIAS/EXPOSIÇÕES


 

10 junho, 2f

 

12h00. Hotel Real Palácio

 

  • 2º Encontro com Escritores da Lusofonia

 




MAIO


3 de maio, 6f

18h30. Livraria Bertrand Dolce Vita Coimbra 

  • «As Armas de Papel» (Temas e Debates) de José Pacheco Pereira, apresentação de Rui Bebiano

18h30. Pasteis de Belém - Lisboa

  • «Como é Linda a Puta da Vida» (Porto Editora) de Miguel Esteves Cardoso

6 de maio, 2f

15h00. Universidade Autónoma de Lisboa

  • Lançamento do Livro «Farrapos de Alma» de Daniel Horta Nova

Outros Lançamentos

  • «Insurgente» (Porto Editora) de Veronica Roth
  • «O Fim da Inocência II» (LeYa) de Francisco Salgueiro


7 de maio, 3f

18h30. Fnac do Chiado

  • Apresentação do livro «Duquesas e Marquesas de Portugal» (Esfera dos Livros) de Ana Cristina Pereira e Joana Troni, por Teresa Caeiro


8 de maio, 4f
18h30. BBC, Av. Brasília, Pavilhão Poente, Lisboa
  • Lançamento de «Corações Re-Partidos» (Guerra e Paz Editores) de Ana Paula Almeida

18h30. Clube dos Jornalistas - Lisboa
  • Lançamento do Jornal Sénior 

18h30. Pestana Palace Hotel & National Monument - Lisboa
  • Entrega do prémio LeYa 2012 a «Debaixo de Algum Céu» (LeYa) de Nuno Camarneiro



9 de maio, 5f

18h30.Restaurante A Commenda, CCB (Praça do Império, Lisboa) 

  • «A Imperatriz que Veio de Portugal» (Esfera dos Livros) de Mercedes Balsemão, apresentado por André Gonçalves Pereira e Vasco Graça Moura

11 de maio, sábado

14h30. Fórum Municipal Romeu Correia, Auditório Fernando Lopes-Graça - Almada

  • «Almada – Um lugar para todos» por alunos da EB1 de Marco Cabaço

15h00. Auditório do Museu Neo-Realismo - Vila Franca de Xira

  • «As Armas de Papel» (Temas e Debates) de José Pacheco Pereira, com Guilhermina Gomes

16h00. El Corte Inglês, Livraria, Piso 6 - Lisboa

  • «Também Há Finais Felizes» (Oficina do Livro) de Fernanda Serrano

13 de maio, 2f

18h30. Espaço do Autor da Livraria Bertrand do Chiado

  • «Primeira Linha de Fogo» (Bertrand Editora) de José Viale Moutinho 
Assírio e Alvim
  • «Como uma Flor de Plástico na Montra de um Talho» de Golgona Anghel
  • «Oração Fria» de Antonio Gamoneda
  • «As Novas Mil e Uma Noites - Vol. II» de Robert Louis Stevenson
Outros Lançamentos
  • «Viver na Noite» (Sextante Editora) de Dennis Lehane
  • «A Última Criada de Salazar» (LeYa) de Miguel Carvalho


14 de maio, 3f

18h30. Bertrand do Chiado
  • «Os Petiscos da Filipa» (Matéria Prima Edições) de Filipa Vacondeus


15 de maio, 4f

18h30. El Corte Inglês, Piso 7 - Lisboa
  • «Desta Vez é Diferente: Oito Séculos de Loucura Financeira» (Actual Editora) de Carmen Reinhart e Kenneth Rogoff, apresentado  por Vítor Gaspar
18h30. Fnac Chiado
  • «Rainha D. Amélia - Uma Biografia» (Esfera dos Livros) de José Alberto Ribeiro

19h00. Bertrand do Chiado
  • «Os Petiscos da Filipa» (Matéria Prima Edições) de Filipa Vacondeus, com Fernanda Freitas e Herman José 


17 de maio, 6f

18h30. Livraria Leya na Barata 
  • «A Imensa Boca Dessa Angústia e Outras Histórias» (Leya) de José Luis Peixoto

18h30. Livraria Leya na Buchholz - Marquês de Pombal
  • «Debaixo de Algum Céu» (Leya) de Nuno Camarneiro, apresentado por João Ricardo PedroPatrícia PortelaPatrícia Reis e Sandro William Junqueira
21h00. Biblioteca Municipal de Loulé
  • «As Armas de Papel» (Temas e Debates) de José Pacheco Pereira, apresentado pelo autor


18 de maio, sábado
17h00. Casa Independente - Lisboa
  • «A Arte Sem história» (Babel) de Filipa Lowndes Vicenteapresentado por Delfim SardoManuela Tavares e Nuno Gonçalo Monteiro
17h00. Fnac Colombo
  • «Um Rapaz a Arder» (Quetzal) de Eduardo Pitta, apresentado por Eugénio Lisboa
17h00. Livraria Pátio de Letras - Faro
  • «As Armas de Papel» (Temas e Debates) de José Pacheco Pereira, apresentado pelo autor



20 de maio, 2f
  • «Hei-de Amar-te Mais» (LeYa) de Tiago Salazar
  • «Viver Depois de Ti» (Porto Editora) de Jojo Moyes


21 de maio, 3f

18h30. Livraria Leya na Buchholz - Marquês de Pombal
  • «O Que Importa a Fúria do Mar» (Teorema) de Ana Margarida de Carvalho, apresentado por Afonso Cruz


22 de maio, 4f
19h30. Palácio Galveias
  • «Madrugada Suja» (Clube do Autor) de Miguel Sousa Tavaresapresentado por Francisco Teixeira da Mota
  • «Vinte Anos na Província» (Sextante Editora) de Mónica Baldaque
  • «Suicídios Exemplares» (Assírio & Alvim) de Enrique Vila-Matas


23 de maio, 5f

18h00. El Corte Inglês - Sala de Âmbito Cultural, piso 6
  • «Pedroto, Cubillas e Muito Mais...» (eVida) de Jorge Vieira 


18h30. Fnac do Norteshopping - Matosinhos
  • «D. João I - O Pai da Ínclita Geração» (Esfera dos Livros) de João Fernando Ramos, apresentado por Averedo Lopes, Jorge Gabriel e Luís Costa 

  • «Madrugada Suja» (Clube do Autor) de Miguel Sousa Tavares


24 de maio, 6f
  • «A Vida em Exame» (Temas e Debates) de Stephen Grosz


 25 de maio, sábado

Espaço Porto Editora - Feira do Livro de Lisboa
  • Sessão de autógrafos de Enrique Vila-Matas


27 de maio, 2f

18h30. Bertrand do Chiado
  • Cinquentenário da morte de Aquilino Ribeiro

  • «Lobo Vermelho» (Porto Editora) de Liza Marklund
  • «O Manifesto Anti-Dantas Lido por Almada Negreiros» (Assírio e Alvim) de Almada Negreiros
  • «O Enredo da Bolsa e da Vida» (Sextante Editora) de Eduardo Mendonza 


29 de maio, 4f

18h30. Academia das Ciências de Lisboa (Salão Nobre)

  • «O Abade Correia da Serra na América 1812-1820» (ICS) de Richard Beale Davis

30 de maio, 5f

18h30. Universidade Católica de Lisboa

  • «Papa Francisco - Conversas com Jorge Bergoglio» (Paulinas Editora) de Francesca Ambrogetti, apresentado pela autora


 

31 de maio, 6f

 

18h00. Rua da Conceição da Glória, 75, Lisboa

 

  • Apresentação da editora Divina Comédia 

 


 


 

Bizânico - Novidades

 

  • «Dignidade» de Donna Hicks
  • «À Aventura com Hemingway» de Michael Palin
  • «Gandhi – A Minha Vida e as minhas Experiências com a Verdade» de Mohandas K. Gandhi
  • «A Física do Impossível» de Michio Kaku
  • «Os Factos da Vida» de Graham Joyce
  • «Baby Blues 1 – Isto vai ser pior do que pensávamos» de Rick Kirkman e Jerry Scott
  • «Baby Blues 29 – Coco, Ranheta e Facada» de Rick Kirkman e Jerry Scott

 


 

Descontos BEI - Livraria da Vila

 

  • «Alex Vallauri: Graffiti» de João J. Spinelli
  • «Carelli» de João J. Spinelli
  • «Percurso» de Fernando Lemos
  • «Imaginário» de Rafael Costa
  • «Marcelo Coscheta»
  • «Roberto Mícoli» 
  • «Uma Breve História da Curadoria» de Hans Ulrich Obrist

 


 

Guerra e Paz Editores 

 

  • «Vogais e Consoantes Politicamente Incorretas do Acordo Ortográfico» de Pedro Correia
  • «E Onde é que está o Amor?» de Ana Zanatti 
  • «Quando a Chuva Parar» de Joana Pereira da Silva
  • «E Onde é que está o amor?» de Ana Zanatti 

 


 

Livros Horizonte - Novidades

 

  • «100 Coisas Essenciais que Não Sabia que Não Sabia» de John D. Barrow 
  • «As Primeiras Cinco Páginas» de Noah Lukeman

 


 

Outros Lançamentos

 

  • «As Paixões de Pessoa» (Babel Editora) de George Monteiro
  • «Tigres Sob Um Céu Vermelho» (Bertrand Editora) de Liza Klussann
  • «Meia-Noite em Pequim» (Bertrand Editora) de Paul French
  • «Walking to the Top: Como Alcançar uma Performance Excepcional» (TopBooks) de Nuno Fontes
  • «500 receitas: Pratos Vegetarianos» (Booksmile) de Deborah Gray
  • «Rainha Dona Amélia» (Esfera dos Livros) de José Alberto Ribeiro
  • «1937 O Atentado a Salazar» (Esfera dos Livros) de João Madeira
  • «Entrevistas 1958-1978» (Guimarães) de Jorge Sena
  • «Matéria Cumplice» (Guimarães) de Jorge Fazenda Lourenço
  • «Joana Vasconcelos - Palácio Nacional da Ajuda» (Leya) de Isabel Silveira Godinho, Miguel Amado e Vítor Serrão
  • «Viver depois de Ti» (Porto Editora) de Jojo Moyes
  • «Incêndio na Escola» (Porto Editora) de Maria Inês Almeida e Joaquim Vieira
  • «A Última Criada de Salazar» (Leya) de Miguel Carvalho
  • «O Imprério dos Homens Bons» (ASA) de Tiago Rebelo
  • «Da Corrupção à Crise - O Que Fazer?» (Gravida) de Paulo de Morais
  • «Como Formar Equipas de Elevado Desempenho» (Escolar Editora) de Rui Lança
  • «As Mulheres Deviam Vir Com Livro de Instruções» (Quetzal) de Manuel Jorge Marmelo 

 


 

Nexo Editorial - Especial Dia da Mãe

 

  • «Amor, Dinheiro e Auto-Estima» de Alexandra Almeida
  • «Atitude Uaume » de João Catalão e Ana Teresa Penim
  • «Quando o Stress Toma Conta de Nós» de Debbie Mandel
  • «Pais Responsáveis Educam Juntos» de Cris Poli
  • «As Cinco Linguagens do Amor das Crianças» de Gary Chapman e Ross Campbell
  • «Perca Peso Já e Ganhe Saúde» de Doutor João Bravo 

 

 Paulinas Editora

  • «Querido Fim de Semana» de Maria de Lourdes Soares e Raquel Pinheiro
  • «As Orelhas Voadoras» de José Fanha e Fátima Afonso


CONFERÊNCIAS/ EXPOSIÇÕES


10 de maio, 6f

18h30.Culturgest - pequeno auditório

  • Conferência "Outras Terras no Universo"
24 a 26 maio, 6f a domingo
Biblioteca Municipal Florbela Espanca - Matosinhos
  • Lev - Literatura em Viagem
25 de maio, sábado
16h00. Salão Nobre da Autarquia - Vila Real de Santo António
  • Fórum «Refundar a República» 

 

29 de maio, 4f

 

19h00Universidade Portucalence (Auditório 201)

 

  • «PMO - Complicómetro ou Solução?»


ABRIL

 

1 de abril, 2f

 

  • «Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde» (Porto Editora) de  Mário de Carvalho

 

4 de abril, 5f

 18h00. Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa 

  •  Lançamento da «Obra Completa do Padre António Vieira» (Círculo de Leitores)

 18h30. Bertrand do Chiado

  •  Ler no Chiado - Livros sobre Salazar. Com Bernardo Futscher PereiraFernando RosasIrene Flunser Pimentel e Cláudia Ninhos. Moderação de Anabela Mota Ribeiro 

 

 5 de abril, 6f

 

 18h30. Sala 2 da casa de música do Porto

 

  • Lançamento da «Obra Completa do Padre António Vieira» (Cículo de Leitores)

 

 7 de abril, domingo

 10h00. Centro Cultural de Belém - Lisboa

  •  Mercado do CCB Novo&Antigo

 10 de abril, 4f

 19h00. Fnac Colombo 

  •  «Educação Financeira das Crianças e Adolescentes» (Escolar Editora) de Ricardo Ferreira, apresentado por Mafalda Avelar

 


11 de abril, 5f

 18h30. El Corte Ingles - Lisboa

  •  «Momentos Doces» (LeYa) de Mafalda Matias, apresentado por José Crespo de Carvalho

 

23 de abril, 3f

 18h30. ABC (Airport Business Center) - Lisboa

  • Sessão de lançamento de «Pelo Mundo com os Tachos» (Temas e Debates) de Catarina Serra Lopes, apresentado por Pedro Rolo

 

30 de abril, 3f

 

18h30. ISEG - Auditório 2

  • Lançamento do livro «Decisão de Investir» (Actual) de Jaime Serrão Andrez e Manuel Mendes da Cruz

 

 

 

Bizânico

 

  • «Baby Blues 30 - Indo eu, Indo eu, a Caminho do Museu» de Rick Kirkman e Jerry Scott
  • «A Linguagem é a minha Pátria» de Jorge Semprún
  • «Uma Paixão Humana - O Seu Cérebro e a Música» de Daniel J. Levitin
  • «Cozinha Fácil para Homens que não sabem Estrelar um Ovo» de João Viegas

 

 Opera Omnia

 

  • «Casas de Escritores no Alentejo» de Secundino Cunha e Sérgio Freitas
  • «O Concerto dos Flamengos» de Agustina Bessa - Luís 

 

Outros Lançamentos

 

  • «O Corpo Humano» (Bertrand Editora) de Paolo Giordano
  • «Histórias para os Avós Lerem aos Netos» (Verso de Kapa) de Isabel Stilwell

 

Temas e Debates

 

  • «Uma Rainha Inesperada» de Leonor Teles
  • «Paisagens da Metrópole da Morte» de Otto Dov Kulka
  • «Pelo Mundo com Tachos» de Catarina Serra Lopes
  • «Memória de Tortura e Resistência» de Joaquim Monteiro Matias 
  • «Branca de Neve e suas Irmãs» de Francisco Vaz da Silva 

 

 

 CONFERÊNCIAS/EXPOSIÇÕES

 

12 de abril, 6f

 

18h30Culturgest - pequeno auditório

  • Conferência "Cérebro, Ação e Perceção - Criação de repertórios individuais"




MARÇO


1 de março, 6f

18h30. Livraria Ferin (Rua Nova do Almada, 70-74)

  • Sessão do programa Ensaio Geral na Ferin com Pedro Mexia, entrevistado por Maria João Costa 

Bertrand Editora

  • «Porto Seguro» de Danielle Steel 
  • «Era uma vez...Tu» de Elizabeth Berg

 

Outros Títulos

  • «A China e a Corrida aos Recursos» (Bertrand Editora) de Dambisa Moyo

 

2 de março, sábado

17h00. Fnac do Fórum Coimbra 

  • Apresentação do livro «O Que Faço Hoje Para Jantar?» (Esfera dos Livros) de Joana Roque

 

3 de março, domingo

10h00. CCB

  • Mercado do CCB - Novo&Antigo

 

4 de março, 2f

19h00. Livraria Almedina Atrium Saldanha, em Lisboa.

  • Torturem os Números que Eles Confessam (Almedina), de autoria de Pedro Nogueira Ramos

Disponível também

  • «A Vidente» (Porto Editora) de Lars Kepler

 



5 de março, 3f

 

18h.  Ordem dos Economistas. Lisboa

 

  •  Conferência PORTUGAL 2013 - Como Voltar a Crescer! Por Jaime Quesado

 

18h30. El Corte Inglés de Gaia

 

  • Emprego Bom e Já. Guia Práctico (Vida Económica), de Ricardo Peixe

 

 18h30. Fnac - Centro Comercial Colombo. Lisboa 

 

  • Lançamento do livro «Dancin' Days» (Guerra e Paz Editores) de Raquel Palermo e Sara Rodrigues, apresentado por Joana Santos

 

6 de março, 4f

 

18h30. Livraria Leya na Buchholz - Marquês de Pombal

 

  • «Grandes Chefes da História de Portugal» (Texto Editores) de Ernesto Castro Leal e José Pedro Zúquete 

 

Outros Lançamentos

 

  • «Embora de Retire Continuo Unido a Vós» (Paulinas Editora) de Bento XVI



 

7 de março, 5f

 

18h30. Fnac do Chiado

 

  • «Morte com Vista para o Mar» (Topseller) de Pedro Garcia Rosadoapresentado por Isabel Braga



 

 8 de março, 6f

 

19h30. Fnac de Coimbra

 

  • «Rainhas que o Povo Amou» (Temas e Debates) de Maria Antónia Lopes, com apresentação de Fernando Catroga

 

 

 

Outros Lançamentos

 

  • «Os Emigrantes» (Quetzal) de W.G.Sebald
  • «Pensar» (Quetzal) de Vergílio Ferreira
  • «Amuleto» (Quetzal)de Roberto Bolaño 



 

12 de março, 3f

 

18h30 - Livraria LeYa na Buchholz, Lisboa - Marquês de Pombal

 

  • "Livros que Influenciaram os Líderes" com Fernando Pinto e Vítor Sevilhano Ribeiro 

 

 

 

Outros Lançamentos 

 

  • «Constracorpo» (Dom Quixote) de Patrícia Reis
  • «Cenas da Vida de Aldeia» (Dom Quixote) de Amos Oz
  • «O Impiedoso País das Maravilhas e o Fim do Mundo» (Casa das Letras) de Haruki Murakami 

 

13 de março, 4f

 

18h30. Livraria Leya Buchholz - Marquês de Pombal

 

  • «Morte Assistida» (Oficina do Livro) de Lucília Galhaapresentado por Maria Filomena Mónica e Mamede de Carvalho 

 

15 de março, 6f

 

18h30. Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto

 

  • «As Armas de Papel» (Temas e Debates) de José Pacheco Pereira, com a apresentação de Fernando Rosas e Manuel Matos Fernandes

 

 

 

19h30. Restaurante "Academia dos Grelhados" - Carnide

 

  • "O meu tio Fernando Pessoa...e o seu lado Esotérico"Apresentação do projeto "Em Pessoa" por Carlos Sanches 

 

 

 

Outros lançamentos

 

  • «Do Sofrimento à Paz» (Paulinas Editoras) de Ignacio Larrañaga
  • «Livro das Horas» (Temas e Debates) de Nélida Piñon 

 

 17 de março, domingo

 

14h30. Centro Cultural de Belém - Pequeno Auditório

 

  • Homenagem a António José Saraiva

 

18 de março, 2f

 

  • «Fogo» (Porto Editora) de Gastão Cruz



 

18 e 19 de março, 2f e 3f

 

 

 

The School Of Life:

 

  • «Como Manter a Sanidade Mental» de Philippa Perry»
  • «Como Aproveitar ao Máximo a Era Digital» de Tom Chatfield
  • «Como Pensar Mais Sobre Sexo» de Alain de Botton 

 

 

 

19 de março, 3f

 

  • «Nova Teoria da Felicidade» (Dom Quixote) de Miguel Real
  • «Rua de Nenhures» (Dom Quixote) de Pedro Tamen



 

 21 de março, 5f

 

18h30. Bertrand do Chiado

 

  • Ler no Chiado "Dia Mundial da Poesia" com José Tolentino Mendonça

 

23 de março, sábado

 

16h00. Livraria Bertrand do Chiado

 

  • Apresentação do livro «A Filha do Papa» (Porto Editora) de Luís Miguel Rocha, a cargo de Ana Lourenço



 

22 de março, 6f

 

  • «Mare Nostrum - Em Busca de Honra e Riqueza» (Temas e Debates) de João Paulo Oliveira e Costa

 

 

24 de março, domingo

 

14h15. Centro Cultural de Belém - Sala Fernando Pessoa

 

  • «O Problema da Habitação» (Porto Editora) de Ruy Belo, apresentado por Fernando Pinto do Amaral

 

15h00. Centro Cultural de Belém - Sala Alamada Negreiros 

 

  • «Os Versos dos Navegantes» (Porto Editora) de Álvaro Mutis 

 

 26 de março, 3f

 

  • «Os Olhos de Tirésias» (Teorema) de Cristina Drios

 

 

30 de março, sábado

 

  • «Uma História de Amor em África» (Casa das Letras) de Daphne Sheldrick
  • «Debaixo de Algum Céu» (LeYa) de Nuno Camarneiro
  •  

 

Descontos LeYa Online 

  • «O Feitiço da Índia» (Dom Quixote) de Miguel Real 
  • «O Romance Português Contemporâneo» (Caminho) de Miguel Real
  • «A Guerra dos Mascates» (Dom Quixote) de Miguel Real
  • «A Nova Teoria do Mal» (Dom Quixote) de Miguel Real
  • «As Memórias Secretas da Rainha D.Amélia» (Dom Quixote) de Miguel Real
  • «A Voz da Terra» (Dom Quixote) de Miguel Real

 

e.Books

  • «Coolidge» de Amity Shlaes
  • «America The Beautiful» de M.D. Carson 
  • «The Thistle and the Drone» de Akbar Ahmed
  • «The Age of Reform» de Richard Hofstadter
  • «False Witness» de Patricia Lambert
  • «Spread the Wealth» de David R. Breuhan
  • «Armed and Dangerous» de Gina Gallo
  • «The Arab Revolts» de David McMurray e Amanda Ufheil-Somers
  • «Den of Thieves» de James B. Stewart
  • «Alger Hiss» de Christina Shelton  

 

Novidades QuidNovi

  • «Preparar os testes intermédios 2 - Língua Portuguesa e Matemática»
  • «Preparar as provas finais de ciclo 4 - Língua Portuguesa e Matemática»
  •  «Porque Pirilampiscam os pirilampos?» de Carla Morais e João Paiva 
  • «Super Geeks - A Máquina de ler pensamentos» de Ricardo Miguel Gomes
  • «Um Verão Caprichoso» de Vladislav Vancura
  • «A Cura» de Pedro Eiras

 

 

Outros lançamentos

  • «Marketing e Personalização» (IPAM Edições) de José Luís Reis 
  • «Mao - A História Desconhecida» (Quetzal) de Jung Chang e Jon Halliday
  • «Destruir a Prova» (Quetzal) de Dana Spiotta 
  • «Resumo - a poesia em 2012» (Edição Documenta) poemas escolhidos por Armando Silva Carvalho, José Alberto Oliveira, Luís Miguel QueiróS e Manuel de Freitas

Opera Omnia

  • «Alinhas?» de Margarida Teodora Trindade Alexandra Sirgado Rodrigues 
  • «Viajar com...Eça de Queiroz» de Laura Castro Sérgio Freitas 

 

MUSICA


2 de março, sábado

 

16h00. CCB - Grande Auditório 

 

  • Os Violinos & Carlos do Carmo

 

18h00. CCB / Fábrica das Artes

 

  • Música Para Ti

 

11h00. CCB - Sala Luís de Freitas Branco

 

  • Coro de Câmara da Universidade de Lisboa | Cristo: Um Percurso Britânico 

 

 11h30. CCB - Grande Auditório

 

  • Orquestra Metropolitana de Lisboa | Histórias com música 



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Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2013

Quem paga o Estado Social em Portugal?

 

 

Raquel Varela, coordenadora do livro "Quem Paga o Estado Social em Portugal?" (Bertrand), responde e afirma que:

 

 

"Quem vive do salário em Portugal paga todos os seus gastos sociais".

 

 

LIVRO "PROVA", COM NÚMEROS E FACTOS, QUE O ESTADO SOCIAL É AUTO-SUSTENTADO in "Ideias em Estante" (04/01/2013)

 

Num momento de crise económica, em que a preocupação com a dívida pública é crescente - e em que a mensagem parece ser a a impossibilidade de continuar a sustentar um Estado, apelidado de "gordo" -, há quem defenda que o Estado é auto-sustentado e que não está, por isso, na origem dos monstruosos défices orçamentais e da estagnação económica.

"Quem vive do salário em Portugal paga todos os seus gastos sociais", afirma Raquel Varela, coordenadora do livro "Quem Paga o Estado Social em Portugal?" (Bertrand), obra que reúne ensaios de 18 especialistas de diferentes áreas e nacionalidades. "Este livro prova, com números e factos, que os trabalhadores portugueses contribuem para o Estado social com o necessário para pagar a sua saúde, educação, bem-estar e infraestruturas". Uma conclusão importante, que faz deste livro "uma obra a ler" independentemente da ideologia política do leitor e da simpatia, ou não, pelo neoliberalismo. A reter ainda que, e segundo a autora, "a massa salarial corresponde a 50% do PIB mas paga 75% dos impostos".

Numa semana em que as notícias dão conta de mais "austeridade" para os trabalhadores, leia um excerto das respostas da autora, que é a entrevistada da "Ideias em Estante", programa que pode ser visto, na íntegra, no ETV.

 

Como interpreta as notícias que dão conta de que as indemnizações por despedimento poderão ser cortadas para 12 dias de salário?

A redução das indemnizações visa reduzir os custos do trabalho, aumentando como consequência o lucro das empresas. Historicamente acho que esta medida, ao incidir sobre os trabalhadores que (ainda) têm direitos, nomeadamente o direito ao trabalho, coloca em causa a existência de um pacto social em Portugal. Ao reduzir-se as indemnizações dá-se um passo essencial para tornar toda a mão-de-obra precária, ou seja, mão-de-obra que só se usa em picos de produção e da qual se abdica em momento de crise. Socialmente as consequências para a vida de quem trabalha são devastadoras porque o desemprego e o subemprego aumentam. É espectável um aumento dos conflitos sociais e uma redução da base social de apoio da concertação social.

 

Quem paga o Estado Social em Portugal?

Sou coordenadora deste livro - em que participam outros 18 autores - e nós fizemos contas não só em relação aos gastos sociais do Estado - portanto à saúde, à educação, aos transportes, ao desporto, à Segurança Social - mas também fizemos contas em relação à contribuição dos trabalhadores emigrantes em Portugal, que são contribuintes líquidos para a nossa Segurança Social. (Ou seja, que pagam mais do que recebem). Mas não são só os emigrantes. Os trabalhadores, em geral, em Portugal - ou seja "quem vive do salário" (...), isto é, pessoas que não vivem nem de renda, nem de juro, nem de lucro - pagam todos os seus gastos sociais. Nós dividimos justamente estes quatro sectores e calculámos tudo o pagam para o Estado e quanto é que recebem do Estado. E na maioria dos anos há superávite. E portanto o Estado social, ao contrário do que diz o ministro, que mente quando o afirma ("que o Estado social não é pago pelos trabalhadores"), é auto-sustentado. (O que pode ser provado com números oficiais da UE e do INE). Gostava de salientar que estes dados, públicos, são altamente detalhados. As contas do Estado estão lá. E feitas as contas, concluímos que pagamos o nosso Estado social. E portanto não é legítimo vir reivindicar com a existência de uma dívida pública, e convencendo as pessoas a abdicar de uma saúde e educação dignas e de um emprego digno.

(Contiunação in vídeo entrevista ETV)

 

RAQUEL VARELA

Coordenadora do livro "Quem Paga o Estado Social em Portugal? Onde nos leva esta crise económica? O estado de bem-estar social europeu tem futuro? Dívida pública: dívida de todos ou negócio de alguns?"

É investigadora do Instituto de História Contemporânea da UNL e investigadora pós doutoranda do Instituto Internacional de História Social. Doutora em História Política e Institucional, Varela é Presidente da International Association Strikes and Social Conflicts e membro do board of Trustees do ITH-International Conference of Labour and Social History (Viena, Áustria).

 

Data: 04/01/2013
Publicação: DIÁRIO ECONÓMICO
Autor: MAFALDA DE AVELAR

 

 

 

 

Link da "Ideias em Estante" aqui

 

Outro texto onde este livro foi referido:

http://livrosemanias.economico.sapo.pt/40336.html

 

 

 

 

 

 

 

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Terça-feira, 29 de Janeiro de 2013

Vídeo entrevista ao milionário sem tecto "que manda" na estação da "Casa dos Segredos"

 

O milionário que quer investir em Portugal

Já lá vamos ao (bem necessário) investimento.

 

Primeiro fique a saber quem é o co- autor de "Governação Inteligente para o século XXI"( Objetiva)

 

Ler aqui  

 

 

 

Berggruen, o milionário sem casa que apostou na TVI e na Leya

 

De passagem por Portugal, Berggruen deu -nos uma entrevista. O resultado: muito optimismo. Uma boa boleia!

 

 

 

Nicolas Berggruen é um dos nomes que consta na lista dos milionários da Forbes. Ocupa a 206 posição, com uma fortuna avaliada em cerca de 2,3 mil milhões de dólares. Berggruen, de 51 anos, solteiro, é hoje um homem que ganhou fama nos media internacionais por "não ter casa". Nascido em Paris, tem dupla nacionalidade: é americano e alemão. Filho do coleccionador de arte Heinz Berggruen e da actriz Bettina Moissi, Nicolas é reconhecido pelo seu estilo "pouco convencional". Formado em Finanças e Negócios Internacionais, na New York University, nos Estados Unidos, Berggruen é hoje um discreto investidor no mundo dos media. Mas é na área da filantropia que Berggruen marca a diferença no mundo da alta finança. E isto porque quer fazer a diferença promovendo o debate intelectual. O Instituto que preside - e que tem o seu nome - é prova disso. O "Nicolas Berggruen Institute", que faz parte da Berggruen Holdings, entidade que à qual pertencem 37 grandes empresas, tem como objectivo inovar e promover, pelo mundo, as boas práticas de governação. A Berggruen Holdings marca presença, em Portugal, na Prisa, que controla a Media capital, que é detentora da TVI, e na Leya. O investidor é sócio de Pais do Amaral. (M.A.)

 

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Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2013

"Conciliar carreira e família é hoje muito difícil"

 

"Conciliar carreira e família é hoje muito difícil"

 

COM UMA ESCRITA BEM REAL E ENVOLVENTE, A AUTORA ESTABELECE RELAÇÃO ENTRE "A CRISE, A FAMÍLIA E A CRISE DA FAMÍLIA". UM BOM TÍTULO QUE DÁ QUE PENSAR.

 

"A Crise, a Família e a Crise em Família", de Mónica Leal da Silva FFMS, 3,15 euros

 

A crise aperta e o orçamento familiar reduz-se. Especialmente se existem filhos. Os pais transformam-se em agentes 'multitasking', mas nem assim têm tempo para "quase nada". A juntar a tudo isto: o desejo de manter a química entre os dois, de alimentar o casamento, de ultrapassar as noites mal dormidas e de encarar de frente o pesadelo do "fim do mês", que é cada vez mais real. "E quem é que nos entende?", gritam muitas mulheres, que entram no ciclo vicioso da vitimização, que junta cansaço com exaustão e que provoca discussão. (E isto sem esquecer os compreensíveis stresses dos pais, que também são muitos).

Fora das quatro paredes e em contra ciclo com as necessidades de uma Europa envelhecida, as mulheres tornam-se "mães" cada vez mais tarde, o que faz com que tenham que cuidar dos filhos. E dos pais. O medo de perder a corrida do mundo profissional é grande e por isso o mito das super mulheres que (disfarçadamente) tudo conseguem, prevalece numa sociedade onde são raros os 'stay-at -home dad' (pai que fica em casa).

E se quer saber mais não perca a entrevista a Mónica Leal da Silva, autora do livro "A Crise, a Família e a Crise da Família", que constitui uma boa, fácil e desejável leitura.

 

É um luxo ter filhos hoje?

Para algumas pessoas será um luxo, para outras uma temeridade, nas circunstâncias precárias em que vivem e considerando o futuro que antevêem. Por outro lado, ter filhos também ajuda a perceber que temos capacidades extraordinárias e recursos insuspeitados. As capacidades de sacrifício dos pais e sobretudo das mães sempre foram grandes. Já eram grandes antes de termos saúde e educação públicas. É preciso assegurar que estas se salvam, é o melhor incentivo que se pode dar a quem queira ter filhos. Depois, estou convencido de que, quem os quiser ter, tendo pelo menos um emprego, tê-los-á.

É possível conciliar carreira e família? De que forma?

Conciliar carreira e família é hoje muito difícil. Ambos os pais sentem uma enorme pressão de competir no emprego, embora os ordenados sejam baixos. Os avós muitas vezes ou trabalham ou já têm saúde frágil. Os pais que adiaram o nascimento dos filhos, pela pressão da carreira, depois têm frequentemente de lidar em simultâneo com os cuidados aos filhos pequenos e os cuidados aos pais velhos. O dinheiro não chega para pagar ajudas domésticas e babby sitters. É difícil.

Embora seja essencial manter a tradição da relação próxima entre os membros da família alargada, que noutros países já se perdeu, e seja de encorajar a criação de redes de apoio na comunidade, entre vizinhos e colegas de trabalho, creio que idealmente se reconheceria que ter um filho exige uma paragem. Seria ideal que, como acontece noutros países, depois da licença de parto, houvesse um período em que um dos pais pudesse ficar em casa a tratar do filho. Não ganharia dinheiro (isto é complicado em Portugal, onde os ordenados são muito baixos e um frequentemente não chega), mas também não perderia o emprego, para onde voltaria depois. Mesmo que não seja possível legislar neste sentido, já seria bom que a suspensão do emprego ou a transformação do emprego, de emprego a tempo inteiro em emprego a tempo parcial, não fosse penalizada. Que quem assim decide não encontrasse depois todas as portas fechadas. Isto depende sobretudo de uma mudança de mentalidades. A mayor de Princeton, em New Jersey, minha amiga, largou o emprego para criar as filhas, enquanto o marido, cientista, investia tudo na carreira; quando as filhas chegaram aos seis e oito anos, o marido já estava lançado e abrandou para ajudar em casa e com as filhas, e entretanto a mãe começou uma bem sucedida carreira política. Bastou que não a dessem por acabada. Os empresários deviam compreender que quem suspende o trabalho para criar filhos tem tudo para ser um excelente empregado: sentido de responsabilidade e grande vontade de trabalhar.

Por outro lado, nos casos em que um dos membros do casal não tem emprego, ter filhos pode fazer particularmente sentido. Mas, para ser assim, será necessário que não sejam só as mulheres a ficar em casa, até porque em muitos casais a mulher guardou o emprego e o homem perdeu-o. Além disso, é preciso um bom casamento para que isto não coloque a pessoa desempregada numa situação excessivamente vulnerável. É por isso que a partilha e a lealdade são ainda mais importantes em momentos de precaridade económica. Juntamente com o funcionamento da Justiça (talvez o maior problema em Portugal). De contrário, aquilo a que vamos assistir é a mais abusos e violência contra as mulheres. Como as coisas estão, admirava-me era se as mulheres em Portugal ainda tivessem filhos.

Quando um filho chega, as coisas mudam. Acredita que além da questão financeira existe o fantasma de acabar com os bons tempos do casal?

É verdade que há uma segurança económica mínima que a generalidade dos casais precisa de ter para tomar a decisão de ter filhos. Mas para a generalidade das mulheres, há uma outra segurança mínima que é condição sine qua non. É a segurança de que ter um filho não as deixa mais sós e vulneráveis. Isto exige acima de tudo confiança na pessoa com quem têm o filho. Têm de saber que essa pessoa vai estar lá, consistentemente, fiel ao compromisso de criar com ela um ser humano que não se sabe à partida como vai ser, que dificuldades vai ter e suscitar. Além disso, poucas mulheres vão querer ter filhos para terem depois de escolher entre não os ver, ou desistir para sempre de fazer outras coisas. Por isso a discussão sobre o que é aceitável dos homens e das mulheres, dos pais e das mães, é crucial. A verdade é que a chegada dos filhos é um desafio para o casal. Mas também é verdade que mais homens do que mulheres fogem, quando confrontados com esse desafio. Fogem do casamento, ou fogem com o rabo à seringa e não fazem a sua parte em casa e com os filhos; fogem para os braços dos amigos e das amigas, ou fogem para as carreiras onde os patrões nunca os imaginam a mudar fraldas e lhes dão todos os alibis para não serem pais. Há demasiados riscos na maternidade, as mulheres sabem isso muito bem. Disseram-lhes que podiam ser tudo, ao mesmo tempo, na perfeição, bastava quererem. Não é assim tão simples. Não foram as mulheres que falharam.

 

Mónica Leal da Silva

Autora de "A Crise, a Família e a Crise da Família" (FFMS). Mãe de duas filhas é professora na Universidade do Michigan.

 

(Publicado a 25 de Janeiro de 2013 na "Ideias em Estante", no Diário Económico)

 

publicado por livrosemanias às 16:13
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Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2013

Novo Prémio para autores portugueses de livros infantis. O anúncio será realizado hoje no "ABC da Edição Digital´"

Os autores portugueses de livros infantis podem concorrer a um novo prémio, que será anunciado na próxima segunda-feira, dia 28 de janeiro, na Conferência "ABC da edição digital", que terá lugar na Fundação Gulbenkian.

 

 

"O desafio será o da criação de histórias originais ilustradas que possam (devam!) ser contadas dentro de uma plataforma digital", refere Tiago Ribeiro, um dos mentores da Nave Espacial, projecto conjunto da Pato Lógico e da Biodroid.

 

O anúncio do prémio será realizado no final da primeira Conferência sobre Edição Digital de Livros para Crianças, que conta com a participação de inúmeros nomes do mundo das letras. Entre eles,  José Jorge Letria, Rui Zink, Afonso Cruz, Jorge Silva, António Saraiva, Filipe Melo, Fernando Pinto do Amaral, Carlos Pinheiro, Cátia Ferreira, Junko Yokota, Sara Figueiredo Costa, Paulo Ferreira, Rute Sousa Vasco, Isabel Minhós Martins, Carla Maia de Almeida, Eduardo Carqueija, Silvia Clemares, Jorge Fiens, André Letria, Ilídio Nunes, Carla Oliveira, Humberto Neves, Sérgio Bastos, Pedro Monteiro, Neal Hoskins, Benedict Evans e Tiago Ribeiro.

 

 

 

 

 "ABC da Ediçaõ Digital", dia 28 de Janeiro, em Lisboa

 

 

 

Livros infantis em alta

 

Terá lugar na próxima segunda-feira, dia 28 de Janeiro, na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, a primeira Conferência sobre Edição Digital de Livros para crianças. A organização é da "Nave Espacial", projecto conjunto da Pato Lógico e da Biodroid.

 

 

 Saiba mais aqui

 

publicado por livrosemanias às 20:32
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Top Económico. Conheça os livros mais vendidos da semana.

TOP 10 dos livros de economia e gestão mais vendidos

 

de 14 a 20 de janeiro de 2012

 

1

Basta!

Camilo Lourenço/Matéria Prima

 

(Clique aqui para assistir à entrevista ao autor)

 

2

Best Of

Kevin Duncan/Clube do Autor

 

3

Quem Mexeu no Meu Queijo

Spencer Johnson/

Pergaminho

 

4

The Power of Nice

Linda Kaplan e Robin Koval/Lua de Papel

 

5

Ganhar com as Apostas Desportivas

Paulo Rebelo/Marcador

 

6

O Livro das Decisões

Mikael Krogerus/Marcador

 

7

Steve Jobs

Walter Isaacson/Objectiva

 

8

Ler para Vencer

Kevin Duncan/Clube do Autor

 

9

A Tempestade - A Crise Económica

Vince Cable/Bizâncio

 

10

O Banco - Como o Goldman Sachs dirige o mundo

Marc Roche/A Esfera dos Livros

 

(Clique aqui para assistir à entrevista ao autor) 

 

Este top foi publicado na coluna "Ideias em Estante", publicada hoje no Diário Económico.

 

O Top Económico apresenta as obras de Economia e Gestão mais vendidas. É elaborado com a colaboração da Almedina, Babel, Barata, Bertrand, Book.it, Bulhosa e Fnac.

 

publicado por livrosemanias às 17:14
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Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2013

Turismo de Portugal e Unesco lançam manual de gestão. Download disponível aqui.

In Press release

 

"Turismo de Portugal e UNESCO lançam manual para gestão sustentável do Património Mundial"

 
(publicação “Gestão Turística dos Sítios Património Mundial de Origem e Influência Portuguesa” disponível para download neste link: http://we.tl/gUlrTOWs8P)


 
"O Turismo de Portugal e a UNESCO apresentaram hoje em Lisboa uma publicação dirigida aos gestores dos 40 sítios Património da Humanidade, de origem e influência portuguesa em todo o mundo, que reúne as melhores práticas internacionais de gestão sustentável de recursos culturais e patrimoniais.

O objetivo é aumentar as competências das entidades gestoras destes sítios (14 em Portugal e outros 26 espalhados por 18 países dos quatro continentes) para planearem e gerirem o turismo de uma forma mais sustentável em benefício das comunidades locais e dos seus visitantes, conciliando a preservação do património com os seus potenciais benefícios económicos a longo prazo.

A publicação reúne as conclusões do projeto de parceria “Gestão Turística dos Sítios Património Mundial de Origem e Influência Portuguesa” desenvolvido ao longo de dois anos entre o Turismo de Portugal e a UNESCO, através do Centro do Património Mundial.

O Património Mundial português e de origem ou influência cultural portuguesa constitui um dos maiores itinerários temáticos classificados pela UNESCO. O crescente interesse destes sítios como destinos turísticos impõe o envolvimento das comunidades locais na sua gestão para assegurar a sua sustentabilidade e transmissão às gerações futuras.

Através deste projeto pretende-se desenvolver competências adequadas à realidade de cada localização, que permitam a gestão integrada dos sítios, o envolvimento das partes interessadas, a monitorização de objetivos, a interpretação dos sítios e a escolha de mensagens, além da identificação de atrações turísticas e da criação de produtos turísticos.

Algumas das melhores práticas de gestão destes recursos culturais e patrimoniais foram identificadas e testadas com recurso a três estudos de caso representativos: Forte de Jesus, Mombasa, Quénia (exemplo de monumento isolado), Centro Histórico de Évora (exemplo de conjunto urbano) e Sítios Arqueológicos do Vale do Côa (exemplo de paisagem cultural). Os resultados serão agora disponibilizados aos gestores dos 40 sítios numa publicação editada em língua portuguesa e inglesa.
O projeto teve início no primeiro semestre de 2011 e integrou dois workshops em Lisboa e em Évora, acompanhados por especialistas da UNESCO, nos quais participaram os representantes de todos os sítios classificados como Património Mundial, portugueses e de origem ou influência portuguesas.

A parceria entre o Turismo de Portugal e a UNESCO é, simultaneamente, uma oportunidade de promoção da cultura portuguesa e de valorização de testemunhos que, ainda hoje, atestam a dimensão dos laços interculturais de Portugal no mundo.
 (in press release)

 

(publicação “Gestão Turística dos Sítios Património Mundial de Origem e Influência Portuguesa” disponível para download neste link: http://we.tl/gUlrTOWs8P)
 
14 sítios portugueses na Lista do Património Mundial da UNESCO
• Centro Histórico de Angra do Heroísmo
• Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, Lisboa
• Mosteiro da Batalha
• Convento de Cristo, Tomar
• Centro Histórico de Évora
• Mosteiro de Alcobaça
• Paisagem Cultural de Sintra
• Centro Histórico do Porto
• Sítios Arqueológicos do Vale do Côa
• Floresta Laurissilva, Madeira
• Alto Douro Vinhateiro
• Centro Histórico de Guimarães
• Paisagem da cultura da vinha na Ilha do Pico
• Fortificações de Elvas
 
 26 sítios de influência cultural portuguesa na Lista do Património Mundial da UNESCO
• Argentina - Missões Jesuitas dos Guaranís, 1983
• Bahrain - Qal'At Al-Bahrain, 2005
• Brasil - Ouro Preto, 1980 / Olinda, 1982 / Congonhas, 1985 / Salvador da Bahia, 1985 / São Luis, 1997 / Diamantina,1999 / Goiás, 2001 / São Cristóvão, 2010/ Rio de Janeiro, 2012
• Cabo Verde -Cidade Velha, 2009
• China - Macau, 2005
• Etiópia - Fasil Chebi, 1979
• Gâmbia - Ilha de James, 2003
• Gana- Fortes e Castelos de Volta, Accra, 1979
• Índia - Igrejas e Conventos de Goa, 1986
• Quénia – Fort Jesus, Mombasa, 2011
• Malásia - Malaca e George Town, 2008
• Marrocos - Mazagão, 2004
• Moçambique - Ilha de Moçambique, 1991
• Paraguai - Missões Jesuítas da Santíssima Trinidad do Paraná, 1993
• Senegal - Ilha de Gorée, 1978
• Sri Lanka - Cidade Velha de Galle, 1988
• Tanzânia - Kilwa e Songo Mnara, 1981
• Uruguai - Colónia do Sacramento, 1995

 

(In press release)

 

publicado por livrosemanias às 17:20
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Cátedra Manoel de Oliveira

É já amanhã - 6f - dia 25 de Janeiro, pelas 14h30, na Universidade Portucalense, que nomes de peso do cinema se reunem para apresentar a Cátedra Manoel de Oliveira.

 

 

O professor Abílio Hernandez será o presidente da Cátedra, que será composta pelo cineasta João Botelho, pela actriz Leonor Silveira, por  Maria João Seixas, directora da Cinemateca Portuguesa, pelo arquiteto Alexandre Alves Costa, pela escritora Ana Luís Amaral e pelo médico e crítico de cinema António Roma Torres.

 

"O objectivo desta Cátedra é levar a cabo um plano de atividades de que fazem parte, entre outros, os ‘Encontros Internacionais Manoel de Oliveira’, a realizar-se de dois em dois anos, e o Prémio Manoel de Oliveira, destinado a galardoar uma personalidade de relevo da criação artística", lê-se na nota de imprensa.

Na mesma nota lê-se ainda que "a estrutura, que agora inicia trabalhos de programação e planeamento, vai também promover Exposições,  Ciclos Temáticos de Cinema, o Clube de Cinema Manoel de Oliveira, a Biblioteca e Filmoteca, um Centro de Investigação e a organização, ao longo do ano letivo, de seminários, conferências e debates"

 

publicado por livrosemanias às 14:51
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Quarta-feira, 23 de Janeiro de 2013

Neurocientista Rui Costa apresenta novo estudo na revista Nature

 

In press- release de Fundação Champalimaud

 

"RUI COSTA COM NOVA PUBLICAÇÃO NA REVISTA NATURE"

O que acontece no cérebro quando iniciamos uma ação?      

 

Neurocientista Rui Costa apresenta estudo que permite conhecer melhor o que acontece no nosso cérebro quando iniciamos uma ação. Nova abordagem pode vir a permitir o desenvolvimento de estratégias para tratamento de doenças como Parkinson e Huntington.

 

 

"Num estudo publicado (HOJE) no dia 23 de Janeiro de 2013 na prestigiada revista científica “Nature” com o título “Concurrent Activation of Striatal Direct and Indirect Pathways during action initiation”, Rui Costa, investigador principal do Programa de Neurociências da Fundação Champalimaud, em conjunto com colegas do “National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism” (EUA), aplicou uma nova e revolucionária técnica que permite registar a atividade dos gânglios da base.

“Este estudo pode ajudar a servir para desenhar novas estratégias para tratamento de doenças que afetam os gânglios da base, como o Parkinson, a Coreia de Huntington ou doenças do foro psiquiátrico como compulsões e adições”, considera Rui Costa. 

Quando estamos no sofá e nos levantamos para ir à cozinha, ou quando estamos parados e começamos a caminhar, o que é que acontece no nosso cérebro? - A questão de saber “quais são os mecanismos cerebrais que levam à iniciação voluntária de ações?” tem interessado os cientistas, pois permite perceber como o movimento é gerado, além do que acontece em doenças como Parkinson ou a Coreia de Huntington. Os gânglios da base são necessários para a iniciação de ações voluntárias e são afetados por um número de desordens neurológicas debilitantes.

O modelo mais adotado de como estes circuitos funcionam, sugere que há dois circuitos (chamados direto e indireto) que têm efeitos opostos no movimento. Segundo este modelo, a atividade no circuito direto favoreceria o movimento, enquanto a atividade no circuito indireto inibiria o movimento. Este modelo tem sido difícil de testar devido à dificuldade de medir a atividade de cada um destes circuitos no cérebro.

A equipa de Rui Costa, que trabalhou com elementos do NIAAA, desenvolveu um método inovador para medir a atividade específica destes circuitos nos gânglios da base que permitiu descobrir que ambos os circuitos, direto e indireto, estão ativos quando iniciamos o movimento. Estes dados sugerem que estes circuitos trabalham de forma coordenada para iniciar o movimento, e não favorecem a ideia de que um circuito promova o movimento enquanto o outro o inibe.

Sobre Rui Costa, investigador Principal no Programa de Neurociência da Fundação Champalimaud

Rui Costa nasceu na Guarda, em 1972. Licenciou-se em Medicina Veterinária na Universidade Técnica. Depois de se doutorar em Ciências Biomédicas pela Universidade do Porto e pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, fez o pós-doutoramento em Neurobiologia na Universidade de Duke, também nos EUA. Depois disso liderou vários anos a secção de Neurobiologia da Acção nos Institutos Nacionais de Saúde americano (NIH). Rui Costa recebeu o prémio de Jovem Investigador da Fundação Nacional de Neurofibromatose Americana, em 2001, e foi finalista do Prémio Donald B. Lindsey da Sociedade de Neurociência dos Estados Unidos, em 2003. Está na Fundação Champalimaud desde 2008 como Investigador Principal do Programa de Neurociência da Fundação. Está interessado em analisar os circuitos cerebrais que controlam o comportamento: como eles são criados, como funcionam ao nível celular, e como tudo isso se junta num cérebro muito complexo, para controlar o movimento, a aprendizagem, a memória e ações.

Em 2009 recebeu a “Marie Curie Reintegration Grant” e a bolsa do European Research Council. Em 2012 recebeu a bolsa do Howard Hughes Medical Institute e foi premeado pela Society for Neuroscience com o Young Investigator Award.

Sobre o Programa de Neurociência da Fundação Champalimaud  

O Programa Champalimaud de Neurociência da Fundação Champalimaud é um programa internacional que tem por objetivo investigar as bases neurais do comportamento. Este programa foi desenvolvido considerando que a investigação básica na área da neurociência terá um impacto significativo na compreensão das funções cerebrais, que por sua vez contribuirá para a compreensão e possível tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas." in press release da Fundação Champalimaud

 

 

 

publicado por livrosemanias às 18:00
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