Hoje a "Sardinha" faz 10 anos enquanto elemento identificador das Festas de Lisboa. E se gosta "delas", não perca a edição especial “500 Sardinhas”, livro editado pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) e pela EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural.
Segundo nota de imprensa, esta edição é também produto de um concurso " Sardinhas Festas de Lisboa", "promovido, desde 2010, pela EGEAC, sob a direção criativa de Jorge Silva" e que "tem como finalidade eleger as sardinhas mais criativas que serão a imagem das festas de Lisboa.
A multiplicar adeptos de ano para ano, a edição de 2013 contou com mais de seis mil propostas de onde resultaram dez vencedores de distintas nacionalidades. "
Mais informações: "O livro “500 Sardinhas” está disponível pelo preço de venda de 15 euros nas lojas da INCM de Lisboa, Porto e Coimbra, bem como na loja online em www.incm.pt., e, em breve, na restante rede livreira e nas lojas dos equipamentos EGEAC. Grande parte das sardinhas presentes nesta edição podem ser vistas na exposição “A Sardinha é de todos”, patente na Galeria Millenium - Fundação Millenium BCP até dia 24 de Agosto."
"O que mais falta lá em casa é confiança no futuro"
Autor defende que só com confiança é que haverá condições para avançar com negócios, gerar emprego e investimento.
É cada vez mais díficil pagar as contas da casa. Além dos custos fixos, os variáveis são, com o passar do tempo, invariavelmente mais pesados. Uma carga que requer "o controlo financeiro da nossa vida", como defende João Martins, autor d'"A Economia lá de casa", a propósito do sobreendividamento das famílias portuguesas e da necessidade de conhecer em profundidade alguns conceitos e a forma como as instituições bancárias funcionam. Qual a melhor forma de pagar uma dívida e como ter um plano de poupança são algumas questões a que o autor tenta responder.
O falta na 'economia lá de casa' de muitos portugueses?
Por muito que se fale de dinheiro, emprego ou desendividamento, o que mais falta é confiança no futuro. Só com confiança haverá condições para gastar mais e alimentar a economia, mas também só com confiança haverá condições para o cidadão comum arriscar e começar o seu negócio e gerar emprego e investimento. É por isso que dediquei um capítulo aos próximos 15 anos, para alertar os leitores sobre o que nos espera e como ultrapassar os obstáculos que surgem no caminho, bem como aproveitar as inúmeras oportunidades que as crises acarretam. Os tempos que vamos viver serão extraordinários e requerem medidas e atitudes também elas extraordinárias.
O que tem de saber para gerir o seu dinheiro?
Precisa de saber fazer escolhas e organizar prioridades. Tudo na vida são escolhas e, quanto mais informadas forem, mais rentáveis se tornam. Já com as prioridades é um pouco diferente, é necessário fazer uma introspecção mais profunda e perceber cá dentro o que realmente tem valor. E não estou a falar de coisas tangíveis como a alimentação ou a educação. Estou a falar de prioridades e escolhas em coisas intangíveis, como o que nos traz felicidade e bem-estar. Um dos principais problemas das depressões ligadas a esta crise é a dependência do consumo que os portugueses têm quando se sentem frustrados. Mas agora, com a frustração do emprego ou das dívidas em plena acção, não temos dinheiro para afogar essas mágoas a consumir.
Como é que este livro ajuda quem está perdido com dívidas - e dúvidas?
Ajuda sobretudo a explicar como tudo funciona, como o sistema está montado para nos aliviar a carteira do nosso dinheiro e como construir um castelo financeiro para resistir a esses ataques implacáveis do sistema bancário e de consumo. É impossível tomar o controlo financeiro da nossa vida sem que saibamos primeiro "de que morte morremos". O livro apresenta soluções criativas para problemas financeiros apelidados de "irresolúveis". Ensina também a pensar como um banqueiro, de forma a podermos falar com a banca no mesmo registo linguístico.
Dicas essenciais para gerir o orçamento....
Escolheria, em primeiro lugar, a de nos pagarmos a nós próprios. É assim que todos os grandes magnatas fazem e não há razão alguma para que não o façamos também. Isto significa que a poupança (o verdadeiro dinheiro que temos) deverá ser a primeira coisa a fazer e não a última. Temos infelizmente uma cultura empresarial distorcida, onde o lucro é o que sobra depois de pagar todas as despesas. Mas na verdade o lucro de uma empresa (ou poupança de uma família) deverá ser a primeira fatia a ser retirada do bolo. Só com o que sobra é que devemos aplicar os custos, o que nos obriga a mantermo-nos dentro do nosso orçamento. Outra grande dica é a da famosa lista de compras. Os golpes de 'marketing' por parte das grandes multinacionais são tão fortes que nunca deveremos deixar o momento da decisão para a altura das compras. O 'marketing 'e a psicologia do consumo são áreas onde se gastam biliões para saber tudo sobre o consumidor. Fazendo a lista de compras, estamos a tomar a decisão da compra dentro do nosso território (a nossa casa) e não no do "inimigo".
De forma geral, onde e como gastam os portugueses o seu orçamento?
Não há, infelizmente, estatísticas sobre os gastos com dívidas que as famílias têm mensalmente. Tirando as dívidas bancárias, encontramos gastos absurdamente altos com comunicações móveis. Os transportes e as utilidades (água, energia) estão cada vez mais presentes no orçamento doméstico pelo que representam já um custo a ter em conta em qualquer orçamento doméstico. O que esta crise traz é um aumento significativo do peso de coisas básicas como a alimentação, as utilidades e as comunicações, e uma diminuiçao dos gastos com extras como o consumo e o lazer. Este comportamento é típico das crises.
Data: 21/06/2013
Publicação: DIÁRIO ECONÓMICO
Autor: MAFALDA DE AVELAR
“Portugal: Dívida Pública e Défice Democrático”, de Paulo Trigo Pereira, editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, venceu a primeira edição do Prémio “Melhor Livro de Economia e Gestão de 2012” do Económico.
Dedicado a Agostinho da Silva (“homem livre e solidário”), Paulo Trigo Pereira escreve este ensaio com base num argumento central: os problemas das finanças públicas derivam da fraca qualidade da democracia.
“O principal objectivo deste ensaio é dar resposta a duas questões que condensam as suas duas partes. Primeiro, porque chegamos ao ponto a que chegámos de insustentabilidade das finanças públicas e de necessidade de impor sacrifícios acrescidos aos portugueses com cortes de salários e de pensões e subidas de impostos, além da necessidade de vender, esperemos que não ao desbarato, parte significativa do património do Estado? Segundo, porque tendem as democracias a produzir défices e que reformas de natureza institucional são necessárias para um renascimento da democracia que sustente o desenvolvimento económico e em que a soberania politica volte, duradouramente, a pertencer aos portugueses?”, escreve o autor na nota introdutória deste livro.
"O Melhor Livro de Economia e Gestão do Ano", é uma iniciativa do Diário Económico, em parceria com o BES e a Fundação Manuel Violante e com o apoio institucional do centro NOVAFRICA e do Grémio Literário.
A decisão final foi ontem tomada pelo Júri, que se reuniu uma vez mais no Grémio Literário, em Lisboa, após leitura, avaliação e debate de várias obras publicadas por autores portugueses, em 2012.
O Júri é constituído por sete especialistas de três áreas: economia, gestão e edição.
Francisco Murteira Nabo (economista), Francisco Veloso (director da Católica Lisbon School of Business and Economics), Guilhermina Gomes (directora editorial do Círculo de Leitores e da Temas e Debates), José Ferreira Machado (director da Nova School of Business and Economics), José Silva Lopes (economista), Pedro Mendonça (Senior Partner da Mckinsey) e Rui Leão Martinho (Bastonário da Ordem dos Economistas) são os elementos do Júri, que é presidido por António Costa (director do Diário Económico).
Esta iniciativa destina-se a premiar, anualmente, uma obra original publicada em Portugal de autores portugueses que se enquadre na categoria de “Não ficção” e na subcategoria de “Economia e Gestão”. O vencedor receberá 5 mil euros.
Sobre o autor: Paulo Trigo Pereira
Professor no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, Paulo Trigo Pereira, 54 anos, dedica-se ao estudo das finanças públicas, da economia das instituições e dos sistemas eleitorais. Com grande actividade cívica participa em várias instituições - nomeadamente na DECO e na recém-lançada think tank Institute of Public Policy Thomas Jefferson-Correia da Serra.
Doutorado na Universidade de Leicester, e tendo sido investigador de algumas universidades estrangeiras, Trigo Pereira foi coordenador do mestrado em Economia e Políticas Públicas do ISEG. Autor de vários 'papers' académicos, este é o seu quinto livro.
“Portugal: Dívida Pública e Défice Democrático”, Paulo Trigo Pereira (FFMS), 127 páginas, 5 euros
Este post está também publicado no blog www.livrosavoltadomundo.blogs.sapo.pt
In Press-release "Grupo BertrandCírculo"
"Recentemente criado pela editora Tcharan, o Prémio Manuel António Pina distingue obras destinadas ao público infantil e juvenil.
José Eduardo Agualusa foi o primeiro galardoado. O júri constituído Inês Fonseca Santos, Adélia Carvalho e Álvaro Magalhães, selecionou o livro pelo livro A Rainha dos Estapafúrdios (com ilustrações de Danuta Wojciechowska e edição Dom Quixote).
... a Quetzal acaba de publicar A Vida no Céu, um romance para leitores de todas as idades."
Top Económico
Os livros de gestão e economia mais vendidos de 3 a 9 de Junho de 2013
1
Porque Devemos Sair do Euro
João Ferreira do Amaral (Lua de Papel)
2
Da Corrupção à Crise
Paulo de Morais (Gradiva)
3
As 10 Questões da Recuperação
João César das Neves (D. Quixote)
4
Climate Chance!
V.A. (Publindústria)
5
Brandsense
Martin Lindstrom (Gestão Plus)
Entrevista ao autor no blogue deste espaço
6
Basta! O que fazer para tirar a Crise de Portugal
Camilo Lourenço (Matéria Prima)
7
Startup
Chris Guillebeau (Self)
8
Nós Podemos!
Jacques Généreux (Clube do Autor)
9
Isto é um Assalto
Francisco Louçã e Mariana Mortágua com ilustrações de Nuno Saraiva (Bertrand)
10
A Teia do Poder
Fernando Sobral e Pedro Santos Guerreiro (Zebra)
O TOP ECONÓMICO é elaborado com a colaboração da Almedina, Babel, Barata, Bertrand, Book.it, Bulhosa e Fnac.
João Gil Pedreira, autor do livro "Resgate das Famílias e das Empresas" é o convidado da "Ideias em Estante".
Ideias em Estante
"É necessária uma nova óptica de resgate de famílias e empresas"
Economista defende que deve existir um modelo de resgate na sociedade. Perante um novo paradigam, a banca tem também de repensar a sua estratégia.
São cada vez mais as famílias e as empresas que vivem com "a corda ao pescoço". Muitas necessitam apenas de um trampolim (uma estratégia), defende João Gil Pedreira, autor de "Resgate das Famílias e Empresas do Sobreendividamento Crónico" (editado pela Sopa de Letras). Para o economista, "as famílias precisam que lhes apresentem caminhos para a recuperação - de consolidação, reestruturação ou mesmo insolvência - que lhes permita viver com dignidade nestes próximos anos". O autor, convidado do programa "Ideias em Estante" (Etv) desta semana, explica como.
É necessária uma nova óptica de resgaste para sairmos da crise? Se sim, qual deve ser?
Não há qualquer dúvida de que é necessária essa nova óptica. Se não questionarmos o modelo actual de resgate de Estados e bancos, onde se perpetuam decréscimos de produção de riqueza nesses mesmos Estados e prejuízos avultados nesses mesmos bancos, e se não se colocar em cima da mesa a possibilidade de resgatarmos as nossas famílias e empresas, indo ao encontro de forma indirecta do próprio resgate dos Estados de que fazem parte e da própria banca com que se relacionam, estaremos a condenar as sociedades do mundo ocidental e as suas famílias a um processo de pauperização tremendo, resultante de espirais recessivas acentuadas.
O que é que a banca deve fazer para ajudar a alterar o paradigma actual?
Permitir-se olhar para fora de si e ver um problema que foi criado em grande medida pela insustentabilidade da sua actividade nas últimas décadas. Mas, se tiver agora suficiente boa vontade, poderá contribuir, através da edificação de um novo paradigma de actuação, não apenas para a resolução do problema do sobreendividamento, ou pelo menos para o mitigar do sofrimento social e humano decorrente deste drama, mas também para o traçar de um caminho de sustentabilidade para si mesma. Quando se fala no meu livro de uma banca de resgate, ou de práticas de concessão e de recuperação de crédito responsáveis, está-se também a convidar a banca existente a repensar a sua estratégia, visando não apenas harmonizar a sua actividade em relação ao mundo que a rodeia, mas também traçar caminhos de sustentabilidade, onde fora deles a banca é hoje um dos sectores mais ameaçados.
Como se podem dar incentivos às famílias e à banca?
As famílias precisam que lhes apresentem caminhos para a recuperação - de consolidação, reestruturação ou mesmo de insolvência - onde se consiga viver com dignidade nestes próximos anos. Quanto à banca, penso que o maior incentivo que se pode dar é o entendimento de que, se não forem apresentados esses caminhos de recuperação às famílias, será a própria banca o primeiro sector a sentir o agravamento das dramáticas consequências disso mesmo, através do crescimento contínuo e exponencial dos níveis de incumprimento.
Se tudo se mantiver (em termos de sobreendividamento), para onde caminhamos?
Para uma progressiva pauperização das famílias e insolvência das empresas portuguesas, e de uma forma geral de todo o mundo ocidental, e para a insustentabilidade dos mercados de crédito.
Quais são as soluções?
Uma banca de resgate, sustentada na relação, na confiança, na consolidação e no controlo de riscos futuros, envolvida num ecossistema em unidade e harmonia para defrontar este flagelo. Refiro-me a uma nova legislação de insolvência e de exoneração de passivo, novas medidas regulamentares para o mercado de crédito, práticas responsáveis na concessão e na recuperação de dívidas por parte das entidades existentes, e na criação de uma vasta rede de apoio e aconselhamento às famílias sobreendividadas, de criação e de desenvolvimento de literacia financeira e de ensino de estratégias de recuperação do sobreendividamento.
João Gil Pedreira
Licenciado em Economia, pela Universidade Católica Portuguesa, tem desenvolvido a carreira na área de consultoria estratégica (banca, seguros e telecomunicações). Fundador da Bridges Advisors, entidade que se dedica ao aconselhamento na área do empreendedorismo económico, sustentável e social, Gil Pedreira dedica-se hoje a um dos temas do momento: o estudo da dívida e do sobreendividamento. Este livro é um dos seus projectos nessa área.
Emissão da "Ideias em Estante" às terças-feiras, às 14h45; com repetição às 23h45. Sábados às 16h45; e Domingos, às 19h30
(07/06/2013/DIÁRIO ECONÓMICO/MAFALDA DE AVELAR)
In Press Release
"Os lisboetas aceitaram o desafio lançado pela APEL, no âmbito do programa Ler em Todo o Lado, e elegeram a sua livraria preferida da cidade de Lisboa. A Bertrand Chiado reuniu a preferência entre os cerca de 2.500 participantes na votação online, conquistando o 1º prémio.
Pó dos Livros (2º prémio), Ler Devagar Lx Factory (3º prémio), Ferrin (4º prémio) e Leya na Barata (5º prémio) são as livrarias que também mereceram as escolhas dos lisboetas. O Prémio Melhor Catálogo é atribuído à Fnac Colombo, o Prémio Melhor Ambiente é conquistado pela Ler Devagar Lx Factory e o Prémio Melhor Atendimento é atribuído à Ler em Campo de Ourique.
A Livraria Preferida foi uma ação lançada pela APEL, no decorrer do programa Ler em Todo o Lado, uma iniciativa coproduzida pela APEL e pela Câmara Municipal de Lisboa - Bibliotecas Municipais de Lisboa no mês de abril, com o objetivo de promover os hábitos de leitura junto de diversos públicos em diferentes locais e através das mais variadas ações."
O Económico vem, por este meio, convidar o vosso órgão de comunicação social a estar presente na sessão de apresentação do Prémio "Melhor Livro de Economia e Gestão do Ano".
O evento decorrerá hoje, às 19h, na Feira do Livro de Lisboa, no auditório da APEL.
Durante a sessão será apresentado o Júri e o regulamento do Prémio que, nesta primeira edição, visa distinguir a melhor obra publicada em Portugal, em 2012, por um autor português.
O autor vencedor será revelado até ao final do mês.
"O Melhor Livro de Economia e Gestão do Ano" é uma iniciativa do Diário Económico, em parceria com o BES e a Fundação Manuel Violante e com o apoio institucional do centro NOVAFRICA e do Grémio Literário.
O Júri é constituído por sete especialistas de três áreas: economia, gestão e edição.
Guilhermina Gomes (directora editorial do Círculo de Leitores e da Temas e Debates), José Silva Lopes (economista), Francisco Murteira Nabo (economista), Francisco Veloso (director da Católica Lisbon School of Business and Economics), José Ferreira Machado (director da Nova School of Business and Economics), Rui Leão Martinho (Bastonário da Ordem dos Economistas) e Pedro Mendonça (Senior Partner da Mckinsey) são os elementos do Júri, que é presidido por António Costa (director do Diário Económico).
Contamos com a sua presença.