Chris McChesney, co-autor de "The 4 Disciplines of Execution", partilha as teorias do seu livro.
Veja aqui a entrevista ao autor das teorias seguidas por importantes multinacionais - tais como a Coca-Cola, o Marriot ou o Ritz-Carlton.
José Gomes Ferreira, jornalista e autor do livro "O meu programa de Governo" (Livros D´Hoje), foi o convidado da edição de 9 de Julho de 2013 do programa "Ideias em Estante". Gomes Ferreira apresenta, nesta obra, as suas ideias para uma economia mais produtiva e para uma sociedade mais equilibrada.
Veja aqui:
A Fnac abriu uma loja no Aeroporto de Lisboa no novo (e bem renovado espaço) desta casa de "partidas e chegadas". Já lá fui. Vale a pena.
Além dos Parabéns à Fnac, deixo também os meus Parabéns aos responsáveis por esta nova área do Aeroporto e, claro está, parabéns ao padrinho, o escritor José Luís Peixoto, que em matéria de milhas já tem a sua própria conta. Isto porque além de assinar um artigo, mensalmente, na Up (Revista da Tap), deu o seu nome como padrinho de uma loja. Tudo isto no aeroporto, aquele local mágico... onde uns chegam e outros partem.
"Sentimos que esta era a altura certa para apostar num novo conceito de loja, que levasse o melhor da cultura e da tecnologia àqueles que andam de avião. Seja porque precisam de um espaço de evasão onde possam atenuar os tempos de espera, seja porque necessitam de tratar dos últimos pormenores relativos à sua viagem. Como sempre, a FNAC adapta-se e propõe a melhor oferta de produtos em função do contexto onde se insere. Com uma gama de produtos técnicos que aposta na portabilidade, nos gadgets e nos acessórios, assim como uma oferta de produtos editoriais assente em novidades, best-sellers intemporais, jornais e revistas, estamos convictos de que iremos ao encontro das necessidades, das expectativas e da própria imaginação deste tipo tão específico de clientes, afirma ( in press-release) Cláudia Almeida e Silva, Diretora-Geral da FNAC."
Esta entrevista foi gravada em Maio de 2011 para o programa "Ideias em Estante" umas semanas antes de Álvaro Santos Pereira ser nomeado Ministro da Economia.
Passaram dois anos...
"Portugal na Hora da Verdade - O que fazer para vencermos a crise" foi, há dois anos, o livro em análise.
Hoje ... vamos lá analisar os resultados...
TOP 10
Económico
Os livros de gestão e economia mais vendidos de 24 a 30 de Junho de 2013
1
Da Corrupção à Crise
Paulo de Morais (Gradiva)
2
E Agora?
Pedro Adão e Silva (Clube do Autor)
3
Steve Jobs
Walter Isaacson (Objectiva)
4
Os Milagres Económicos do Futuro
Ruchir Sharma (Clube de Autor)
5
Porque Devemos Sair do Euro
João Ferreira do Amaral (Lua de Papel)
6
StartUp
Chris Guillebeau(Self PT)
7
Como Deixar de se Preocupar e Começar a Viver
Dale Carnagie (Lua de Papel)
8
Aprenda com a Mafia
Louis Ferrante (A Esfera dos Livros)
9
O Monge e o Executivo - uma história sobre a essência da liderança
James C. Hunter(Marcador)
10
O Poder Angolano em Portugal
Celso Filipe (Planeta)
Entrevista ao autor disponivel na próxima semana
O TOP ECONÓMICO é elaborado com a colaboração da Almedina, Babel, Barata, Bertrand, Book.it, Bulhosa e Fnac.
Este TOP é parte integrante da coluna "Ideias em Estante", da autoria de Mafalda de Avelar
Emissão da "Ideias em Estante" às terças-feiras, às 14h45; com repetição às 23h45. Sábados às 16h45; e Domingos, às 19h30
Entrevista Pedro Adão e Silva autor do livro "E agora?".
Obra aborda a crise do euro, as falsas reformas e o futuro de Portugal.
"Ideias em Estante" de 2 de Julho de 2013
IDEIAS EM ESTANTE por Mafalda de Avelar
Data: 28/06/2013
Publicação: DIÁRIO ECONÓMICO
"O futuro de Portugal passa por uma mudança da política interna"
O SOCIÓLOGO LANÇA QUESTÕES SOBRE O FUTURO DO PAÍS E DA EUROPA. E ADIANTA ALGUMAS RESPOSTAS, QUE PASSAM POR NOVAS POLÍTICAS, MAIOR PODER DE NEGOCIAÇÃO E ESTABILIDADE.
Acrise do euro, as falsas reformas e o futuro de Portugal são os temas que compõem o subtítulo da recém-lançada obra do sociólogo Pedro Adão e Silva, apresentada pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, e pelo jornalista Nicolau Santos, na passada quarta-feira, em Lisboa. "E agora?" é a questão que impera no actual momento e que dá o título ao livro, que pode ser, no limite, também entendido como uma mensagem política. Não só para o Governo, mas também para a oposição.
Em entrevista - que pode ser vista no programa 'Ideias em Estante', no Etv -, Pedro Adão e Silva afirma que "os políticos têm a ilusão de que é muito importante deixar marcas" e, por isso, querem fazer as suas próprias reformas estruturais, "querem mudar tudo em seis meses ". O comentador e analista político afirma ainda que "o euro é um projecto com uma arquitectura coxa. Falta-lhe uma parte" e refere que Portugal para ter futuro tem de restruturar a dívida e criar uma coligação política para alterar as condições da participação de Portugal no euro e na Europa. Opiniões que pode começar a ler na entrevista que se segue.
E agora?
A situação em que estamos não é nada fácil e eu diria que a resposta imediata a essa pergunta é que temos de aprender com o passado. Este livro é, por um lado, um olhar retrospectivo sobre os últimos anos, com três dimensões. Uma que está relacionada com a crise da Europa e as respostas à crise na Europa; outra sobre o impacto da crise nas instituições do regime - nos partidos, nos sindicatos, na Justiça -, e uma terceira parte sobre as políticas públicas em Portugal.
E o que temos de fazer...
A primeira coisa que temos de fazer é exactamente olhar para aquilo que aconteceu. E olhar tentando perceber as razões do nosso falhanço. Porque, de facto, estamos sobre auxílio financeiro e, de certa forma, sobre tutela política de uma 'troika'. O que nos é dito, muitas vezes, é que o nosso falhanço resulta de Governos irresponsáveis ou de uma zona euro que tem uma arquitectura que dá incentivos errados e perversos e que não nos permite crescer. Isso é parcialmente verdade. Mas eu diria que há outra coisa que temos de aprender e que está relacionada com o padrão das nossas políticas públicas que nos caracterizou nos últimos anos e que, de algum modo, explica o nosso fracasso.
E qual é?
Distingo três características das políticas públicas, que são negativas e que estão presentes em Portugal e que são um factor que explica a nossa situação. Excesso de volatilidade, excesso de mudança e instabilidade. As políticas públicas em Portugal mudam muito e mudam demasiado. E mudam de cada vez que muda o Governo e mudam mesmo dentro do mesmo Governo, desde que mude o ministro ou o secretário de Estado. E isso não é bom. As boas políticas públicas precisam de tempo e de estabilização.
O segundo?
O segundo está relacionado com a institucionalização. Precisamos de institucionalizar os processos de escolha e de definição das políticas. Há um excesso de volatilidade em Portugal que faz com que nunca saibamos muito bem o que é que cada autor relevante pensa sobre o cada assuntos. Há aqui uma enorme confusão de indefinição de papéis e processos. E finalmente necessitamos de ter uma cultura de negociação. Que é muito diferente da negociação a que estamos habituados em Portugal. E isso é independente das escolhas políticas serem de esquerda ou de direita.
Sobre o futuro de Portugal?
O futuro de Portugal passa por uma mudança da política interna que nos permita fazer duas coisas, sem as quais não vamos conseguir crescer economicamente e não teremos condições para continuar no euro. Estamos a ser empurrados para fora do euro e temos de fazer, com alguma urgência, duas coisas.
Quais são?
Uma é reestruturar a dívida, outra é pressionar e criar uma coligação política para alterar as condições da nossa participação no euro e na Europa. Esses dois objectivos encontram, curiosamente, um consenso político muito alargado na sociedade. Só que esse consenso não encontra correspondência no espaço governamental e no espaço que tem hoje responsabilidades políticas. Precisamos desse consenso para renegociar a restruturação da dívida.
Livros&Ecolemomanias Tendência irresistível para vaguear
Esta semana o grande destaque editorial recai sobre os programas de intercâmbio cultural e literário entre países. Começa hoje e decorre até ao próximo domingo o festival "Afinidades Electivas", que tem como objectivo reunir culturas (e literaturas) de três países: Portugal, Alemanha e Áustria. Marcam presença neste festival nomes sonantes da literatura destes três países. (Mais informações e entrevista ao director do Goethe Institut no blog deste espaço). E se as escritas alemãs estão por cá, as americanas também. Dia 2 de Julho Gonçalo M. Tavares e Philip Graham farão a apresentação das suas obras e dos seus títulos mais emblemáticos na terceira edição do Programa Literário Internacional - DISQUIET, na FLAD.
Como nota de rodapé: fique a par das novidades e dos lançamentos editorais da semana na Agenda deste blog, que é actualizada diariamente.
E Agora?
A crise do euro, as falsas reformas e o futuro de Portugal Autor: Pedro Adão e Silva Clube do Autor 212 pág. | 13,50 euros
Prefácio de Jorge Sampaio
"Adão e Silva é um sociólogo de mérito que, implacável e serenamente, examina as razões da crise, percorre o denso e acidentado percurso da nossa sociedade, das nossas insuficiências, da história europeia e dos dilemas decorrentes da construção europeia, para terminar com uma larga visão de um futuro de esperança e exigência, quer num combate a um certo facilitismo reinante, quer na crítica certeira a uma agenda ideológica militante que enquadra os programas de assistência financeira e o actual quadro europeu".
NOVA GERAÇÃO
Sofia van Zeller Tornar um sonho de adolescência numa rede de 'babysitters'
Começou a trabalhar com 14 anos , a fazer "'babysitting' em casa de amigos e familiares". Dezoito anos depois, Sofia van Zeller, formada em Assessoria de Direcção, gere a Terra do Nunca, empresa que ajuda "muitas famílias" no acompanhamento dos mais pequenos e, muitas vezes, naquela 'hora H" quando se procura desesperadamente quem fique com as crianças ( nem que sejam apenas 60 minutos).
Apostou num negócio de que gosta : tomar conta de crianças. "Nunca me importei de abdicar das minhas férias para trabalhar e para assumir responsabilidades", revela Sofia, para quem este espírito empreendedor está também nos genes. "Acho que saí ao meu pai, que trabalha por conta própria". Depois de voltar de Madrid, em 2008, "comecei a trabalhar na minha área e não gostei." Vontade maior para procurar outra via profissional não lhe faltou. "Procurei alternativas", lembra. Sem baixar os braços, "fiz traduções, dei aulas de espanhol e comecei a fazer, de forma mais regular, babysitting". O resultado? "Comecei a ver tanta gente interessada no 'babysitting' que comecei a procurar pessoas conhecidas para trabalharem comigo", recorda.
Por sentir uma procura grande no mercado "por pessoas de confiança que tomem conta das crianças", arranjou um grupo com quem começou a trabalhar. "E a partir daí a coisa tornou-se séria e comecei a desenvolvê-la. Em Novembro de 2009 abre a Terra do Nunca. "Começámos por ser oito, depois 20 e hoje somos 200 'babysitters'. Temos uma base de dados de 400 clientes; sendo que 100 trabalham connosco com regularidade".
Sobre a actual crise, Sofia revela que "surgimos quando ela começou", mas a verdade é que "temos cada vez mais clientes e pedidos". O único ponto mais sensível à crise parecem mesmo ser as "saídas à noite" por parte dos pais. "O que tenho notado, sobretudo este ano, é que os pedidos de 'babysiting' à noite para os pais saírem, caiu muito." Ou seja sextas-feiras e sábados à noite estão com menos procura de 'babysitters'. "Um grande, grande decréscimo" que é compensado pelo aumento de procura para festas, casamentos, aniversários, baptizados e também pelo aumento das actividades infantis, que existem também em períodos de férias. Novos negócios, diariamente aperfeiçoados e inovados, por quem continua a cuidar de projectos.
Data: 28/06/2013
Publicação: DIÁRIO ECONÓMICO
Autor: MAFALDA DE AVELAR
"Tem de se combater a corrupção para combater a crise"
Será que os portugueses andaram mesmo a gastar mais do que deviam? Paulo de Morais, autor que "chama os «boys» pelos nomes", defende que essa não é a causa da crise.
Existem duas mentiras colossais que contaminam a sociedade portuguesa: "a de que os portugueses andaram a gastar acima das suas possibilidades e a de que não há alternativa à austeridade", afirma Paulo de Morais, autor do livro "Da Corrupção à Crise" (editado pela Gradiva), que ontem foi apresentado, em Lisboa, por Maria José Morgado, dois dias depois de ter sido apresentado, no Porto, por António Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados.
Em conversa com o Económico, Paulo de Morais demonstra que não tem papas na língua e afirma que resolveu escrever este livro por considerar que tinha de "apresentar aquela que é, no meu entender, a principal causa que nos trouxe à crise": a corrupção. "Depois há duas razões de âmbitos diferentes". São elas, descreve, "combater uma mentira sistemática que há na sociedade portuguesa e que tenta convencer-nos de que os portugueses andaram a gastar acima das suas possibilidades - e que, por essa via, terão de espiar esse pecado (do gasto excessivo) com austeridade." Para Paulo de Morais, "quer uma, quer outra são os maiores embustes que há na sociedade portuguesa", afirma o autor que é vice-presidente da Associação Cívica Transparência e Integridade.
Como o autor explica, Portugal está numa posição muito débil no que respeita ao 'ranking' da transparência, ocupando o 33º lugar do 'ranking' da transparência que "elenca os países em função da sua capacidade de se libertarem do fenómeno de corrupção". Ainda mais preocupante é o facto de Portugal ter caído nessa lista do 23º lugar, em 2000, para 32º em 2010. Por outras palavras, "Portugal obteve, nesta década, o vergonhoso título de campeão mundial do aumento da corrupção".
Portugueses reféns do medo?
Por tudo isto, Paulo de Morais ambiciona que este livro represente uma espécie de combate à mentira e ao medo. "Hoje a sociedade portuguesa é uma sociedade em que as pessoas vivem com medo, vivem - algumas delas - em pânico, com medo de perder o emprego, de perder a sua estabilidade".
Mais: "Há uma imprevisibilidade total e é esse medo que faz com que se acabe por sussurrar nos cafés aquilo que se tem medo de afirmar em voz alta. E este livro pretende afirmar em voz alta aquilo que muita gente sussurra nos cafés e às escondidas", conclui. E que é isso? "A corrupção tomou conta da vida política e da administração portuguesa" e, como tal, "tem de se combater a corrupção para se combater a crise", remata.
O livro agora editado pela Gradiva, que aponta uma série de culpados - entre eles alguns grupos económicos e sociedades de advogados -, apresenta de forma frontal um país que está a empobrecer. Isto porque a promiscuidade entre a política e os negócios está a aumentar, alerta o autor que não nega que, neste livro, "chamam-se os bois - ou os boys, se quiser - pelos nomes".
E ninguém lhe escapa. De governantes a empresas e grandes projectos, passando por sociedade de advogados, todos são apontados como responsáveis pelo actual estado do país. " Os casos de corrupção sucederam-se ao longo das últimas duas décadas", escreve. Exemplos?: Expo'98, Euro'2004, Banco Português de Negócios, Parcerias Público-Privadas são apenas alguns desses "casos". Para ajudar o leitor, o autor separou os temas em sete capítulos: 1) da corrupção à crise; 2) uma administração central... de negócios; 3) o Poder local democrático... mas pouco; 4) promiscuidades; 5) um povo entre a espada e a parede; 6) chamem a política; e 7) a saída da crise. A última mensagem do lilvro, escrita no capítulo dedicado à saída da crise, pode ser interpretado como um apelo a "não ao medo".
"Os governantes de que hoje necessitamos são os que consigam enfrentar, sem medo, os actuais poderes fáticos que empobrecem o país e preservam uma estrutura económica e política do tipo feudal", escreve o autor que conclui a obra com uma interrogação: "Haverá na vida pública nacional corajosos que queiram calar o medo e trilhar este caminho?".
Da Corrupção à Crise - Que Fazer?
de Paulo de Morais Editora: Gradiva (148 páginas) Preço: 11 euros
O autor, Paulo de Morais, é vice-presidente da Associação Cívica Transparência e Integridade.
Licenciado em Matemática, Paulo de Morais tem um MBA em Comércio Internacional e é doutorado em Engenharia e Gestão Industrial.
IDEIAS EM ESTANTE por Mafalda de Avelar ( publicado dia 31/05/2013 no Diário Económico)
Tem nome de editora. E de produtor. De vinhos. Alentejanos.
Leia abaixo:
"O prestigiado concurso internacional «Ultimate Wine Challenge 2013» atribuiu aos tintos ‘Guadalupe Selection 2009’ e ‘Guadalupe 2010’, do produtor alentejano «Quinta do Quetzal», excelentes pontuações, classificando-os de ‘Excelência’ e ‘Altamente recomendados’!
in press
"Vinhos da «Quinta do Quetzal» atingem excelentes pontuações no «Ultimate Wine Challenge 2013»
Dois vinhos do produtor alentejano «Quinta do Quetzal» acabam de receber excelentes pontuações no concurso «Ultimate Wine Challenge 2013», que se realizou este mês de Junho, nos Estados Unidos, mais precisamente em Nova Iorque.
Assim, o prestigiado júri da prova deu aos tintos ‘Guadalupe Selection 2009’ 93 pontos e o ‘Guadalupe 2010’, 90 pontos. Excelentes pontuações e que colocam estes vinhos lado a lado com outros de altíssima gama. Refira-se que o ‘Guadalupe 2010’ é um vinho de entrada e o ‘Guadalupe Selection 2009’ é um néctar considerado de ‘gama média’.
Tratam-se assim de pontuações que colocam estes tintos da «Quinta do Quetzal» a categoria de ‘Excelência’ e ‘Altamente recomendados’.
De acordo com a nota de prova, o ‘Guadalupe Selection 2009’ (93 pontos) apresenta uma cor granada, aroma de frutos negros, com alguma compota, especiaria e chocolate amargo. Na boca apresenta-se equilibrado, elegante, longo e persistente. Mostra ainda uma excelente estrutura.
Ao ‘Guadalupe 2010’ (90 pontos) a nota de prova classificou-o como “um belo vinho com aromas a frutos vermelhos que lembram cerejas maduras. Notas florais também se misturam no buquê, enquanto no paladar sobressaem as ameixas. Taninos e acidez estão em completo equilíbrio, sendo o final de boca longo”.
Refira-se que o painel de provadores da edição deste ano do «Ultimate Wine Challenge» foi constituído por enólogos, enófilos, jornalistas da especialidade e reputados sommeliers, que avaliaram mais de 800 vinhos de várias categorias, países e regiões do mundo.
De salientar ainda que será lançado um guia, intitulado ‘Guide to Best Wine & Spirits 2013’, com os vinhos que atingiram as pontuações mais altas no já referido concurso, e onde constarão, naturalmente, o ‘Guadalupe Selection 2009’ e o ‘Guadalupe 2010’, da «Quinta do Quetzal».
Quinta do Quetzal
O projecto da «Quinta do Quetzal» nasce da paixão do casal Holandês Inge e Cees de Bruin por Portugal e pela Região Sul do País e muito particularmente pela nossa gastronomia. Depois de quase trinta anos de ligação a Portugal, decidiram em 2002 avançar com o projecto, começando a rentabilizar a «Quinta do Quetzal», com 35 hectares de vinha localizados na freguesia de Vila de Frades, Vidigueira. Nas imediações ficam as ruínas da vila romana de S. Cucufate, onde foi descoberta a mais antiga adega da Península Ibérica.
A adega da «Quinta do Quetzal» é um projecto arquitectónico dos arquitectos eborenses Filipe Nogueira Alves e Margarida Direitinho. A inspiração está, por um lado, na adega da vizinha vila romana de S. Cucufate, datada do sec. I d.C. e, por outro, nos silos de cereais típicos da região do Alentejo.
Dessa inspiração, nasceu a moderna adega da «Quinta do Quetzal». Trata-se de uma adega redonda, definida por linhas puras e materiais contemporâneos. Na adega da «Quinta do Quetzal», todo o processo de vinificação decorre num circuito que se inicia no topo da adega e termina na cave, aproveitando o efeito da gravidade, sem recurso a bombas mecânicas, mantendo a tradição e a ligação à história vitivinícola alentejana.
“Portugueses da América”, livro de Margarida Marante, com fotografias de Rui Ochoa. O fotógrafo é o convidado da "Ideias em Estante".